Esta história é sobre a horrível situação de precisar urgentemente escrever um poema incrível que um vento encantado te soprou aos ouvidos no meio da rua, e se dar conta que você não tem uma mísera caneta.
O celular está descarregado e você não sabe o que fazer pra aquela ideia não sumir.
Você olha pros lados e se vê cercado por uma multidão indiferente. Ninguém vai parar pra ver se tem uma caneta na bolsa e te emprestar.
Além do mais, você tem medo de falar qualquer coisa com alguém e se embolar com os versos.
Nenhuma papelaria por perto, só empresas e mais empresas, prédios e mais prédios. Agora o que fazer?
Eis que o capitalismo , aquele que tanto valoriza o empreendedor e rebaixa o poeta, coloca diante dos seus olhos o seu símbolo máximo como uma possível solução.
E você entra desesperado pelas portas de vidro de uma agência bancária e corre em direção aos envelopes de depósito, e lá bem ao lado deles, está ela, a sua querida amiga, a caneta!!!
E que se danem todos os office boys e demais pessoas ali dentro do banco esperando pra mandar dinheiro para alguém.
Mentalmente você responde a todas elas: ” o meu poema é mais importante que dinheiro, ainda mais porque fala de amor!”
E depois de pôr em ordem cada palavra, cada verso e cada estrofe você sai da agência triunfante com um grupo de pessoas atrasadas te olhando feio e um envelope vazio em mãos.
Ou melhor, vazios não. Com um lindo poema sobre si.
E onde está? rsrs
Aguarde, Rafael… hahaha
Simmmmm!!! Onde está este envelope com esse poema? rsrs
Hey, conhecendo o blog agora, gostei muito do nome e do fato de a autora ser formada em Letras *-* , depois me encantei com esse texto fofo, no aguardo do poema ❤ bjs
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