Como coisa que se escreve na areia da praia, seja por inspiração da paisagem ou por recordação que nos vem à mente sem querer, assim é o amor insistente. Quando não é atropelado por alguém que caminha despreocupado, é a tua palavra ali escrita desfeita por inesperada onda. Assim é o amor insistente, aquele que se está a escrever eternamente em superfície fugaz, só pelo prazer que se sente em deixar na natureza a tua marca. Mas é marca efêmera, logo passa. Logo é levada a passar. O instinto de quem ama é insistir, e é mania de quem escreve querer escrever em todo lugar. É natural a ilusão humana de que as coisas foram feitas pra durar. O amor insistente é a luta constante de querer continuar a escrever na areia da praia, mentindo sempre a si mesmo, como se as ondas e os pés alheios fossem coisas que se pudessem dominar.
Nossa, você escreve muito bem.
Sei lá, senti uma leveza ao ler esse texto 🙂
Gosto muito de texto assim.
Teve uma época que eu escrevia alguns, mas perdi o costume e as palavras foram fugindo aos poucos.
Lendo os seus aqui, deu até vontade de voltar *-*
Sucesso com o blog, viu?
Gostei muito. Bem simplezinho e arrumadinho.
Do jeitinho que eu gosto ♥
Beijo, beijo
http://www.dranwings.blogspot.com
Oi, Lory! Fico muito feliz que tenha gostado do blog e do texto. Muito obrigada mesmo, de coração! ❤
P.S.: Não consigo acessar o link do seu blog