A memória muitas vezes engana
Dando tinta nova ao que passou.
Pinta de azul o que era cinza
E faz ter saudade do que machucou.
Ela enfeita o cativeiro com flores,
Coloca adornos em todo o lugar.
E nós, com a vista iludida,
Sentimos vontade de voltar pra lá.
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Thaís Bartolomeu – 2015